O suicídio é a segunda maior causa de mortes de jovens entre 15 a 24 anos, segundo pesquisa do CVV (Centro de Valorização à Vida). Só perde para acidentes.
Os motivos são os mais diversos, e muitos casos acontecem impulsivamente em momentos de crise, quando as pessoas têm surtos diante de estresses, problemas financeiros, separações, dores ou doenças. De acordo com a OMS, o grupo de risco é o de populações rurais e entre grupos que sofrem discriminação.
O primeiro passo para prevenir o suicídio é conversar. Não há certo ou errado ao conversar sobre pensamentos suicidas, o importante é começar a conversa, diz à BBC Emma Carrington, porta-voz da entidade de combate à doenças mentais Rethink UK. “Em primeiro lugar é preciso reconhecer que é uma conversa difícil. Não é uma conversa que temos todos os dias. Então, você vai ficar nervoso e isso é normal. O importante é ouvir e não julgar.”
Conversar sobre suicídio é quebrar um tabu. Para a organização australiana Beyond Blue, da ex-primeira-ministra Julia Gillard, ter a liberdade de conversar sobre o assunto pode ajudar a restaurar a esperança das pessoas que estão tendo pensamentos suicidas. “Você não precisa ser um profissional de saúde para apoiar alguém que está em risco. Só precisa ser alguém que está preparado para ter a conversa”, diz Gillard, da Beyond Blue.
Depois da conversa, o ideal é encaminhar e encorajar a pessoa a procurar ajuda profissional, com medicamentos e acompanhamento. A maioria dos casos vem de quedas ou desequilíbrio na saúde mental do indivíduo, tão importante quanto a saúde física. Cuidar, prevenir e agir para o equilíbrio da saúde mental, evitando emoções negativas como ansiedade ou descontrole e doenças como depressão, é fundamental para valorizar a vida.
Todo mês é Setembro Amarelo. Todo dia é Dia D. E hoje é um dia de reflexão. A data surgiu há 25 anos. A cor da campanha foi adotada por conta da trágica história de Mike Emme, um jovem americano, de 17 anos que, em 1994, tirou a própria vida dirigindo seu carro amarelo. Seus amigos e familiares distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem passando pelo mesmo desespero.
A fita amarela virou símbolo do dever de conscientização, de todo mundo, sobre o tema.
Fonte:https://www.educacao.sp.gov.br/